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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre religião

Quando  perguntam qual a sua religião, o que você diz?
Geralmente respondemos: católico, evangélico, budista, espírita, ou qualquer outra religião que acreditamos seguir. Eu digo "acreditamos", pois para se dizer seguidor de uma ou outra religião, o ideal é que seguíssemos todos os preceitos daquela religião.




Religião (do latim religare, significando religação com o divino) é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seu próprios valores morais.
 Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.

A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes. 

A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.
  ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o )


Alguns amigos dizem ser católicos. E o que é preciso para ser católico? Obviamente que a pessoa deveria participar das missas, confessar-se com um padre, comungar, etc. Uma parte de minha família é católica. 
Por que eu não sou católica?
Porque eu não concordo em confessar com padres. Não concordo em comungar. Não concordo com o céu e o inferno eternos. Não concordo em ir á missa e ouvir um texto da Bíblia sem explicação. Não concordo com orações decoradas. Se  minha avó estivesse ainda vivendo entre nós e eu falasse isso para ela, ela ficaria estarrecida, diria que eu iria para o inferno. 

Tenho amigos que dizem ser evangélicos. E o que é preciso para ser evangélico?
Evangélicos acreditam em demônios, macumba, pactos com diabo. Não gosto disso. Mas por outro lado são mais atenciosos com os frequentadores da igreja, parecem ser mais amigos e procuram socorrer os que estão com problemas.  Eu poderia ser evangélica? Acho que poderia... O problema é essa fixação por demônios que eles têm.

Tenho amigos espíritas, e gosto de uma parte do espiritismo. Mas para ser espírita de verdade eu teria que aceitar todos os preceitos do espiritismo. Teria que acreditar em materializações e cegamente em todas as obras espíritas, incluindo os marcianos voadores... Ah, mas  aí já fica difícil... 
Gosto de acreditar em vida após a morte, reencarnação... Só isso.  Coisas que os evangélicos e os católicos não gostam...

Que tal ser budista? Ah, mas budista não é cristão. E eu creio em Jesus.

Muçulmano? Não. 
Eles realmente seguem à risca todos os preceitos de Maomé. Mas eu  acredito em Jesus. Então não dá certo.

Judeu?

Penso que teria que criar uma religião especial só para mim.
Talvez o 233 tenha criado uma só para ele. Só pode.


S.A.

18 comentários:

  1. Alguma vez o 233 disse qual a religiao dele? Acho q ele é evangelico. Deve ser pastor.

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  2. Não, Wind. Ele não pode ser evangélico pois ele não acredita em demônios e em um comentário ele criticou os evangélicos. Penso que ele tem uma religião particular, só dele. Sei lá... Ele anda bravinho ultimamente. Acho que é saudade do VV.
    Abs.

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  3. Eu não tenho religião.

    Mas ainda assim sou consciente, e procuro também ser conciso para todas minhas ações.


    Isto é o que distingue e define o ser humano. Não posso imputar o peso de meus atos a nenhum instituição.


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  4. Penso que também não tenho religião definida, se para ter religião é necessário aceitar tudo que vem junto com ela. Acredito em coisas que em conjunto não formam uma religião.







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  5. Mesmo o ser evangélico, tem um grande mistério em ser evangélico. Para sê-lo, primeiramente a pessoa deve perfeitamente saber distinguir o que são os usos e costumes. E deve: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna".

    João 5:39a.

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  6. De religião, eu não entendo quase nada. Só sei que o Padre José arranjou para mim um certidão de batismo lá na Paróquia Santa Tereza de Ávila, se bem que ele me alertou várias vezes que não é mais preciso o batismo para casar. Eu disse que não tinha intenção de casar, mas só queria participar da comunidade da Paróquia.

    Então, o Padre José ficou furioso e me perguntou: "Você acredita em Deus?"

    O Padre José é muito esperto, e ele me pegou desprevenido. Na hora, improvisei a seguinte resposta: Eu quero acreditar! E o padre José sorriu e abriu a agenda.

    Muita gente ficou abismado com o meu batismo. Muita gente acreditava que eu já era católico por ser bastante assíduo nas missas. A missa é um ritual muito complicado até para os mais veteranos dos católicos. O católico - em geral - é o cara menos religioso do mundo, ele só vai na missa quando alguém nasce, ou quando alguém casa ou quando alguém morre.

    Mas, no meu caso, eu aprendi muito com o Padre José, principalmente os textos que ele chamava de "Evangelhos", bem mais tarde fiquei sabendo que eram textos finais de um livro maior, a famosa Bíblia. No entanto, como nunca consigo ultrapassar o segundo parágrafo, não sei o que aconteceu com Adão depois que ele comeu a maçã da Eva.

    Por outro lado, foi no fórum do UOL é que o professor Milton Bins me ensinou a escrever Homilia, e é nesse blogue que o Adilson explicou que ser católico é antes de tudo acreditar que defuntos consertam computadores. Enfim, eu vejo muita beleza no ritual católico, o sermão é sempre chato, as canções são desafinadas, e a fama de que somos mais fofoqueiros que os evangélicos, isso é totalmente verdadeiro.

    Apesar de não saber nada sobre as bolas de Lanciano, onde uma parte pesa o mesmo tanto que o todo, eu não escondo a minha alegria por ser um devoto de uma defunta. Eu não acendo vela, eu não coloco um copo de água para a minha santa, mas eu converso com ela todas as noites, pedindo com toda a minha alma e com todo o meu coração que cuide da Princesa, uma tarefa que não fui capaz de fazer. Eu concordo com o Adilson que rezar para os mortos não ajuda muito, mas se Jesus conseguiu vencer a morte, o que não garante que a Santa Tereza não esteja no meio de nós?

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    1. Sermão chato? Olha esse do Pe Antônio Viera.

      Texto I

      Sêmen est verbum Dei

      E se quisesse Deus que estep tão ilustre e tão numeroso auditório saísse hoje tão
      desenganado da pregação, como vem enganado com o pregador! Ouçamos o Evangelho, e
      ouçamo-lo todo, que todo é do caso que me levou e trouxe de tão longe.
      Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que «saiu o pregador evangélico a semear» a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus. Não só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura
      e hão-nos de contar os passos. O Mundo, aos que lavrais com ele, nem vos satisfaz o que dispendeis, nem vos paga o que andais. Deus não é assim. Para quem lavra com Deus até o sair é semear, porque também das passadas colhe fruto. Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os
      que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores!
      Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos: Exiit seminare.

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    2. Texto II

      Vieira começa a diagnosticar as causas da pouca eficácia da Palavra de Deus

      Fazer pouco fruto a palavra de Deus no Mundo, pode proceder de um de três princípios: ou da parte do pregador, ou da parte do ouvinte, ou da parte de Deus. Para uma alma se converter por meio de um sermão, há-de haver três concursos: há-de concorrer o pregador com a doutrina, persuadindo; há-de concorrer o ouvinte com o entendimento, percebendo; há-de concorrer Deus com a graça, alumiando. Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e há mister olhos. Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo? Para esta vista são necessários olhos, é necessária luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. Ora suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender que falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? Primeiramente, por parte de Deus, não falta nem pode faltar. Esta proposição é de fé, definida no Concílio Tridentino, e no nosso Evangelho a temos (…)

      “Sendo, pois, certo que a palavra divina não deixa de frutificar por parte de Deus, segue-se que ou é por falta do pregador ou por falta dos ouvintes. Por qual será? Os pregadores deitam a culpa aos ouvintes, mas não é assim. Se fora por parte dos ouvintes, não fizera a palavra de Deus muito grande fruto, mas não fazer nenhum fruto e nenhum efeito, não é por parte dos ouvintes. Provo.
      Os ouvintes ou são maus ou são bons; se são bons, faz neles grande fruto a palavra de Deus; se são maus, ainda que não faça neles fruto, faz efeito. A palavra de Deus é tão fecunda, que nos bons faz muito fruto e é tão eficaz, que nos maus, ainda que não faça fruto, faz efeito; lançada nos espinhos não frutificou, mas nasceu até nos espinhos; lançada nas pedras não frutificou, mas nasceu até nas pedras. Os piores ouvintes que há na Igreja de Deus são as pedras e os espinhos. E por quê? - Os espinhos por agudos, as pedras por duras. Ouvintes de entendimentos agudos e ouvintes de vontades endurecidas são os piores que há. Os ouvintes de entendimentos agudos são maus ouvintes, porque vêm só a ouvir sutilezas, a esperar alantarias, a avaliar pensamentos, e às vezes também a picar quem os não pica. Mas os de vontades endurecidas ainda são piores, porque um entendimento agudo pode-se ferir pelos mesmos fios, e vencer-se uma agudeza com outra maior; mas contra vontades endurecidas nenhuma coisa aproveita a agudeza, antes dana mais, porque quanto as setas são mais agudas, tanto mais facilmente se despontam na pedra. E com os ouvintes de entendimentos agudos e os ouvintes de vontades endurecidas serem os mais rebeldes, é tanta a força da divina palavra, que, apesar da agudeza, nasce nos espinhos, e apesar da dureza, nasce nas pedras. E com os ouvintes de entendimentos agudos e os ouvintes de vontades endurecidas serem os mais rebeldes, é tanta a força da divina palavra, que, apesar da agudeza, nasce nos espinhos, e apesar da dureza, nasce nas pedras.

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    3. Pudéramos argüir ao lavrador do Evangelho de não cortar os espinhos e de não arrancar as pedras antes de semear, mas de indústria deixou no campo as pedras e os espinhos, para que se visse a força que semeava. É tanta a força da divina palavra, que, sem cortar nem despontar espinhos, nasce entre espinhos. É tanta a força da divina palavra, que, sem arrancar nem abrandar pedras, nasce nas pedras. (...) Tomai exemplos nessas mesmas pedras e nesses espinhos! Esses espinhos e essas pedras agora resistem ao semeador do Céu; mas virá tempo em que essas mesmas pedras o aclamem e esses mesmos espinhos o coroem.
      Quando o semeador do Céu deixou o campo, saindo deste Mundo, as pedras se quebraram para lhe fazerem aclamação, e os espinhos teceram para lhe fazerem coroa. E se a palavra de Deus até dos espinhos e das pedras triunfa; se a palavra de Deus até nas pedras, até nos espinhos nasce; não triunfar dos alvedrios hoje a palavra de Deus, nem nascer nos corações, não é por culpa, nem por indisposição dos ouvintes.
      Supostas estas duas demonstrações; suposto que o fruto e efeito da palavra de Deus, não fica, nem por parte de Deus, nem por parte dos ouvintes, segue-se por consequência clara, que fica por parte do pregador. E assim é. Sabeis, cristãos, por quê não faz fruto a palavra de Deus?
      - Por culpa dos pregadores. Sabeis, pregadores, por que não faz fruto a palavra de Deus? – Por culpa NOSSA.


      Eu achei impecável!
      Só não é mais bonito do que o de Jonatas Edwards, Pecadores nas Mãos de um Deus Irado, que está também no livro dos Heróis da Fé.

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    4. Assim para quem quiser ler e se deliciar nas palavras de um homem de Deus: http://pt.scribd.com/doc/28932939/Jonathas-Edwards-Pecadores-nas-Maos-de-um-Deus-Irado

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    5. Esse sermão de J. Edwards é reverenciado há quase três séculos por todo idiota que não entende nada da Bíblia. (Desculpem se a carapuça serviu em alguém).
      São blasfêmias do princípio ao fim, descrevendo Deus como um tirano sádico que baba de prazer por enviar "pecadores" ao tormento eterno!
      Não sei como pessoas de mente sã podem concordar com tanta idiotice. Edwards era um psicopata da estirpe dos torturadores da Inquisição.
      A Bíblia descreve Deus como amoroso e sábio. Que Deus amoroso e sábio criaria seres limitados em entendimento para sofrer ETERNAMENTE num lugar como o Inferno?
      A Bíblia não ensina nada disso. O que ela diz é que todos MORREM, e os que crerem em Cristo RESSUSCITARÃO para a vida eterna. Os outros PERECERÃO.
      Se essa condenação ao tormento eterno fosse verdade, Paulo a teria ensinado DETALHADAMENTE, como fez com toda a doutrina cristã. E o que é que ele disse? "O salário do pecado é a MORTE, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus."
      Que é que Deus disse a Adão? "Certamente MORRERÁS."
      Que é que o Diabo disse? "Certamente NÃO MORREREIS."
      Condenação ao inferno eterno significa ter alma imortal, para que se possa ficar lá. E isso NÂO EXISTE NA BÍBLIA, a não ser na palavra de Satanás a Eva.
      Está escrito: "A alma(ser humano) que pecar, essa MORRERÁ." Não está escrito que quem pecar vai ter vida fora do corpo e que essa "alma imortal" vai para o castigo eterno.
      O problema reside em que se usam traduções mal feitas, cheias de blasfêmias contra Deus descrevendo-o como um sádico que criou o Inferno para torturar suas criaturas eternamente.
      As passagens que trazem a palavra "inferno" têm, no original, SEPULTURA, COVA, MORTE ( Sheol e Hades).

      Adilson233, que estudou para saber, não para repetir tolices.

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  7. Pergunta : Quem acredita que o homem foi à Lua ?

    ( ) Hosaka
    ( ) Einstein
    ( ) Dr. Zerbini
    ( ) Steve Jobs

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  8. Jonathan Edward, pastor congregacional norte-americano, foi o mais destacado teólogo e erudito da Nova Inglaterra no período colonial no século XVIII. Edawrds,nasceu a 5 de outubro de 1703, em East Windor, Connecticut. Recebeu os graus deBacaharelado em Artes e Mestrado em Artes na Universidade de Yale. Em 1727 foi ordenado e empossado como pastor assistente da igreja de seu avô, SolomonStoddard faleceu em 1729, Edwards tornou-se o pastor efetivo da igreja

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  9. Vinha o bispo lá à terra, era uma altura especial, quase como vir o papa a Portugal, engalanava-se a freguesia, limpava-se a igreja até desgastar o granito, e na altura eu ainda miúdo era o responsável da edição do boletim dominical, uma espécie de jornal que nós imprimíamos às sextas à noite até altas horas para estar pronto a ser distribuído na missa vespertina de sábado (era a missa de final de tarde e servia para acalmar as consciências de quem não ia à missa ao domingo) que já tinha direito a homilia tal como qualquer missa dominical que se preze. Ora naquele tempo ainda não haviam impressoras como as de agora, tínhamos de escrever o texto à mão, depois escolhíamos letrinha a letrinha e enfileirávamos numas réguas opostas sobre uma base onde corria um rolo com tinta e então uma máquina de rolo comprimia as folhas contra essa base e “voilá”, tinha-mos uma página de jornal. Mas as noitadas na sacristia da igreja eram complicadas, tinha-mos eu e outros garotos as garrafas de vinho fino (sim, aquele que os padres bebem ao celebrar a eucaristia) e umas hóstias que misturadas num mel que trazíamos de casa davam uma manjar delicioso. Tudo isto misturado com o sono e a minúcia do trabalho de vez em quando dava asneira.
    Como eu era um mocinho dedicado às letras quando havia algo mais importante para escrever era sempre eu o dilecto escolhido e como vinha o bispo fui incumbido de escrever a sua biografia e também de tipificar as letras no aparelhómetro que expliquei. Em determinada altura, a biografia do emérito bispo D. Eurico Dias Nogueira falava de um pedido especial que ele tinha emitido á santa sé, ora com os efeitos abençoados do santo vinho e o sono, eu esqueci-me de colocar o primeiro “d” do “pedido” dando assim origem a um sonoro peido que percorreu toda a freguesia sob o som de uma gargalhada a partir do momento que se deu pela gralha no fim da missa vespertina. No domingo na missa que o bispo ia presidir não se falava de outra coisa e eu bem reparava no sorriso de troça das “putas das beatas que cheiravam a mijo” (sei que parece feio mas era o que pensava toda a missa) logo no primeiro banco da igreja enquanto lia as leituras. Sim, que eu era pau para toda a colher lá na freguesia, só me faltava celebrar as missas para dar mais descanso ao preguiçoso do padre, que não satisfeito vem no fim da missa na ante câmara da sacristia pedir-me satisfações de tão estranho pedido:
    - Já viste o que arranjaste? Anda toda a gente a fazer barulho, com essa brincadeira, mas o que é que te deu? Não fizeste a revisão? – Disse-me o padre em tom severo.
    Eu já cheio de me mortificar com o sucedido, não resisti:
    - Olhe ao menos é um peido sonoro, dá para criar um perímetro de segurança antes de começar a cheirar, já os que você dá quando está a celebrar missa vêm sem aviso, são os peidos terroristas, ainda por cima de pantufas por esses saiotes, é pior que napalm.
    Não é preciso dizer que fui imediatamente convidado a resignar ao prestigiante cargo de escriba da freguesia.

    http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=134065

    Achei engraçado... hehehe!

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    1. O Esio GLS Lopes bem que poderia explicar porque médiuns não gostam disso:

      http://odia.ig.com.br/polopoly_fs/1.384507!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_575/image.jpg

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  10. Falar de Religião.

    Sobre religião se torna difícil dado ao caráter extremanete pluralista de concepções. Os adeptos delas estão mais cauterizados que lugar da castração. É sabido que depois de remover os testículos dos animais o castrador queimao local com um ferro em brasa. Os líderes incutiram na mente de seus comandados que tudo que dizem e que interpretaram são verdades incontestáveis. Apesar de existirem milhares de ramos religiosos, todos são unânimes em afirmar que a verdade está em cada um deles, ainda que paradoxos enormes sejam o denomidor comum. Para um espectador postado fora delas a coisa salta aos olhos, tantas são as discrepâncias e incogruências. Antes da chamada era cristã havia um ramos que se diferenciava dos demais. Trata-se da crença do povo hebreu, que diferenciava das religiões de sumérios, babilônicos, persas, romanos e gregos. Enquanto estas admitiam a existência de inúmeros deuses, um para cada situação no cado do grego, a religião hebreia se firmava num único Deus criador. Com o passar dos tempos até a restrição ao divino criador sofreu revezes, sendo mesclada por elementos de deuses pagãos, os assim chamados por serem criação da mente humana. Depois desse tempo outros fatores vieram somar-se a esse universo, formando verdadeiros "trusts" religiosos, que passaram a dominar em todos os quadrantes. Judaismo, islamismo, cristianismo, induísmo, budismo e dezenas de outros ismos respondem pelo universo religioso da atualidade. Com o advento da idade moderna, nos quais novos valores tomaram conta do cenário humano, um arrefecimento parece ter ocorrido, tendo em vista que o materialismo tomou o lugar de muitos credos, centralizando no homem todo teor, a ponto deste dispensar o que é divino.
    Contudo, as reminiscências do passado teimam em se perpetuar, dotadas as vezes de novas roupagens. Com novas formas de cultos e expoentes recebendo quinhões da divindades, o atual sistema religioso, ainda que tendo adquirido novas formas, vem copiando práticas e formas do passado, inclusive com elementos que ditam normas nesse meio.
    Esses novos elementos, somados aos já existentes, respondem pela continuidade do conteúdo misto que faz a vida das inúmeras organizações montadas em cima de conceitos antigos. Somente que com os novos elementos so rumos desses ramos fizeram seus organizadores olharem em outras direções. Se de um lado um ramo se perpetua como o epicentro do poder religioso, por outros as novas assembléias se estravazam em novidades e em busca de satisfação a seus comandados.
    Contudo, o que permanece mesmo como centro são os elementos que destronaram o criador, tendo cada um - por manipulação de seus líderes - adquirido formas de apadrinhar os neófitos que se apegam a seus credos. Com isso os dominados, submetidas às forma adotadas pelo império religioso do pós DC, representa o que sempre foi a religião para a humanidade: domínio das massas através de seus arranjos e formas.


    Este texto é uma relíquia do tempo do Terra, e se não me engano quem o postou foi FREE LANCE.

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  11. A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens - François, Duque de La Rochefoucauld.


    “Amigos para sempre não existe”, diz estudo.

    “Amigos para sempre”, bem não necessariamente, de acordo com um estudo realizado na Universidade de Utrech.

    Segundo a pesquisa, realizada com cerca de mil voluntários na faixa etária de 18 e 65 anos, seus melhores amigos tendem a mudar de sete anos em sete anos.

    Uma equipe de sociólogos analisou o “círculo social” dos participantes, o mesmo procedimento se repetiu sete anos após. Os participantes responderam perguntas como: “com quem você ainda conversa sobre problemas pessoais? Quem te ajuda a consertar algumas coisas na sua casa? Quem você ainda faz questão de encontrar? Onde você conheceu essas pessoas? E onde você as encontra agora?”.

    Dentre os participantes, muitos eram recentes no círculo de amizade. Analisando as respostas verificou-se que somente 30% dos entrevistados ainda mantinham a mesma opinião que tinham sobre determinados assuntos. Somente 48% dos participantes ainda participavam do “círculo de amizades”.

    (fonte http://minilua.com/amigos-para-sempre-nao-existe-diz-estudo/)

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