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terça-feira, 12 de junho de 2012

O meu dia dos namorados

O tempo passou e confesso que perdi a noção do tempo, mas eu lembro que eu tive pelo menos um dia dos namorados. Isso foi na década de 80, na mesma época em que trabalhava com a princesa, é extremamente embaroço você beijar e abraçar a sua namorada, mas não sentir tudo aquilo que você sente pela princesa. O nome dela é Cicera, e ela morava em São Paulo. Ficamos duas horas juntos, mas antes eu havia pensado em comprar uma rosa para brindar a data, mas acabei jogando fora. Também não recebi nenhuma lembrança naquela data. Uma semana depois, a Cicera me mandou um cartão azul, afirmando que seriamos amigos para sempre. O tempo passou, e ela desapareceu. Foi um alívio, e não me arrependo de ter jogado a rosa fora. Graças a Deus, ela percebeu que só estava perdendo tempo comigo. Por dentro, eu estava todo despedaçado, não sabia o que fazer, senão ficar o mais próximo e por mais tempo possível junto à princesa, ali no trabalho, mas desde então o dia dos namorados é apenas uma data só para lembrar que estou sozinho.

É o dia mais calmo da minha vida, não preciso comprar flores para em seguida jogar fora, mas é dia de romantismo, de guardar boas lembranças. A de 2012, uma senhora de muita idade trouxe uma linda cachorra (ou cadela, ainda não sei a diferença) de apenas dois meses. Aquela senhora me conhecia e disse que queria doar a cachorra para mim. A cachorra estava tremendo, mas foi logo brincando comigo. Ah eu senti uma enorme vontade de ficar com a cachorra, mas eu pedi desculpa, e disse para aquela senhora que eu detesto limpar sujeira de cachorro. E aquela senhora começou a apelar: "a mãe dela não tem mais leite, e essa aqui fica machucando a mãe, eu preciso separar as duas, principalmente porque eu fui operada recentemente, sinto muita dor nas costas e eu não consigo tomar conta dela".

Enfim, o dia dos namorados sempre me faz lembrar que não consegui tomar conta da Cicera, da princesa, quando muito de uma cachorra ou cadela. Alguém sabe a diferença?

3 comentários:

  1. Ô Hosaka André CA Montoni cabeça de porongo seco, cadela é o feminino de cão e cachorra o feminino de cachorro. E são sinônimos. E a sua abana o rabo porque não pode abanar o corpo, hehehe

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  2. Olá, Sr MB,

    Não sabia que o primeiro nome do Carlos Alberto Montoni era André, mas isso é coisa do tempo do Comé? - muito antes do Adilson 233 ter surgido. O Comé? defendia a volta do militarismo, da censura, do amor livre, fazer nenê a vontade, e deixar para o Estado cuidar delas em tempo integral dos zero até os vinte e cinco anos de idade.

    Muita coisa mudou. Eu, por exemplo, estou mais gripado que ontem, o meu nariz dói, a minha garganta dói, o meu pulmão está difícil de respirar, e por aí vai. E o Sr? A sua saúde continua boa?

    Um forte abraço,

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  3. O Hosaka bem que se esforça mas todos já sabem que ele ,o André P., Srta. Nihil, Historiador, Amaral , Atheu, 233, Selma, Carmontoni, Joseph Bins, MB, etc. são a mesma pessoa e ainda vem falar que os outros que disfarçam. Ele é contratado do Terra para por audiencia no Grupo. Sai prá lá André Hosaka, o Chico Anisio do GD ( mais de 120 papéis .

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