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segunda-feira, 21 de maio de 2012

A pipoca e os espíritos




Não sei quando foi a primeira vez que senti o sabor de uma pipoca, mas sei que foi paixão à primeira vista. Lembro de quando estava no ensino fundamental, sempre pedia dinheiro para meus pais com a finalidade de devorar  um saquinho de pipocas no final das aulas. Ia embora com minhas amigas, fofocando e comendo pipocas.

Depois me lembro das pipocas que comprava do carrinho que ficava em frente ao cinema. Eram pipocas salgadas com queijo. Boas lembranças do Cine Rosário e do cine Rio Branco de Jacareí, que hoje já não existem mais pois  foram vendidos para virar   "Igreja Universal do Reino de Deus".Penso que hoje em dia os carrinhos de pipoca ainda devem estar lá, esperando a saída dos evangélicos da Igreja.  Pipocas maravilhosas também as que se vendiam na praça de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Bons tempos aqueles...

Pipocas mais maravilhosas ainda são aquelas do Cinemark. Um pacotão, com milhares delas, que você pode degustar  calmamente enquanto aprecia um belo filme. Aqui na minha cidade não tem cinema (é roça!) e portanto não tem como apreciar  a dita cuja. O último filme que vi saboreando pipocas em um cinema foi "Infidelidade", e isso já faz tempo, pois a Globo até já passou esse filme na Tela Quente. É a história de uma mulher que conhece um rapaz e... Bem, deixa para lá, pois eu quero mesmo é falar de pipocas.


Aqui na minha cidade, para ver um bom filme é necessário alugar um DVD ou comprar um. Se tiver alguém que saiba baixar filmes da internet (ou melhor, tenha paciência para isso), é muito bom. Graças ao meu filho eu assisto qualquer filme: Avatar, Nosso Lar, Chico Xavier, Cisne Negro  ou seja  lá o que for. Às vezes ele consegue filmes recém lançados no cinema, que algum fulano grava escondido enquanto está assistindo. Foi assim com o filme "2012" que ele trouxe  quando ainda estava sendo exibido nos cinemas. Algum tuberculoso gravou, pois havia alguém tossindo durante o filme todo.  Legal também foi  "Os Smurfs", e outros mais que as vezes não dá vontade de ver.

O curioso é que algumas tribos indígenas americanas costumavam dizer que os espíritos viviam dentro de cada grão de pipoca. Os espíritos estavam em paz, mas quando suas "casas" eram aquecidas eles ficavam furiosos, fazendo com que o grão pulasse e finalmente estourasse libertando o espírito, que saía sob a forma de uma névoa. 

Mas atenção, 233!  Não se deixe enganar! O que acontece é que dentro de cada grão de pipoca existe uma pequena quantidade d'água, cercada por uma pequena camada macia. Quando você aquece o grão de pipoca, seja com óleo ou microondas, essa água começa a se expandir, e a pressão se torna tão intensa que ela explode o grão e expande a camada macia, que é a parte branca da pipoca onde você coloca sal. Essa é a verdadeira explicação científica de porque a pipoca estoura. Não existem espíritos morando dentro da pipoca!

Experimentem comer pipoca lendo esse Blog. É interessante.



(Selma)

6 comentários:

  1. Boa idéia,cumadí.

    Nham,nham,nham,nham,nham...

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    Respostas
    1. Docontra!

      De onde vc saiu?
      (eu preciso lavá-lo...hahaha!...)

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  2. essa estória da Xuxa me fez lembrar de outra. A velhinha chegou na Policia e disse: Seu Delegado, o tarado me pegou ontem de noite, hoje cedo e vai me pegar amanhã de novo !

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  3. Espírito dentro da pipoca??? KKKKKKKKKKK! Essa o 233 nao sabia!

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  4. Hosaka : eu gosto de pipoca !
    Fernandão : eu gosto de popica !

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