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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A luz da vela


Aconteceu um incidente na rede elétrica e ficamos no escuro no começo da noite. Para obter um pouco de luz, utilizamos uma vela convencional, e a Raquel ficou admirando a chama que saia dela, focando na diferença de cores que compõe a sua luz.

Na escola, ela está aprendendo a categorizar a matéria como sólido, liquído e gasoso. Certamente que a vela entra no capítulo da energia, mas eu mesmo sei pouco sobre o assunto, não sei como medir a luz e nem o gás que sai dela e que fica persistente em nossas fossas nasais, mas sei que a matéria tem os seus truques para mudar de forma.

De acordo com o Adilson, o caso da materialização da Josefa entra no capítulo do teatro humano, na arte de ludibriar pessoas com muita eloquência e retórica para convencer os desprevenidos de que somos mais que um monte de pó. Na verdade, eu acredito que nós somos mais do que um monte de pó, somos sólidos por fora, somos líquidos por dentro, e podemos encher os nossos pulmôes com tanto ar que dá para apagar uma vela. Mas vestir-se de Josefa, isso é para poucos. E correr atrás de informações mais documentadas como fizeram os jornalistas de O Cruzeiro também não é fácil. Enfim, cada um de nós temos um brilho diferente, só não sei por que o Adilson tem essa mania de querer apagá-ló.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br

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