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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Minha linguagem (poesia)- Nihil Malú

Publicarei uma poesia minha "no destaque", para encantar esses dias,nos quais vou aparecer pouco.
Consta da minha "página".
Foi escrita em homenagem à quebra da aridez poética na qual eu fiquei por  dois anos," quebra" essa,que se deu agora,em 2.011.

Não deixem o blog muito em silêncio.
Abs em todos.


"Minha linguagem poética-


Fiquei sabendo
que posso mesmo escrever
com a finalidade de entreter
mas tenho reservas
contra os clichês da poética
e gosto também de pintura e desenho.

Não tenho alma, mas tenho cérebro
não tenho  coração,
mas tenho ego, id e superego
não tenho devas nem asuras me orientando
mas tenho complexos me prejudicando
ou bons hábitos me ajudando.
Não tenho sentimentalismos profundos
eu só tenho, vínculos
-bem ou mal resolvidos
com um erotismo fecundo
as musas não me inspiram mais
foram trocadas pela psicologia,
e suas entidades reveladoras da identidade.

Moderninha
se  ouço filosofia
interpreto de forma alternativa.

Sou  provinciana
e também uma molecona
com  voz de falsete,
-posso estender o tapete
para bons amores
posso poetar sobre parentes
e sobre flores,
embora eu tenha vergonha de ser conhecida
como sentimental
prefiro ser uma moça
que estuda a problemática comportamental
e que pensa a velha libertação da alma,
como uma emancipação hormonal e psíquica.

… no fundo, sou mesmo uma bobona
com medo de parecer piegas-
sou hoje em dia,
materialista e provinciana
mas nunca deixei, no fundo, do fundo,
do meu sótão escuro
de ser uma esperançosa na condição humana,
de ser uma esperançosa poeta.         "



Enviado por: NIHIL- publicada em março, no Filosofia Matemática- e em julho,no site "Poesia Diversa".

2 comentários:

  1. Acho que-a subjetividade dos líricos,ou não existe,ou forma um conjunto inconsútil com o "eu exterior".
    Se o amor para eles(ou nós)se desfaz,foi o mundo que se desfez.

    Madalena reúne esses requisitos.
    Ela é poeta sim.

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