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sábado, 16 de julho de 2011

Os neurônios do Adilson

Nessa semana, enfrentei muito trabalho, e nas horas vagas assisti à trilogia de Jason Bourne, um filme de muita ação e que fala do mundo da espionagem da CIA, onde agentes bem treinados executam pessoas que são suspeitas de ameaçar a vida na América, sem questionar e sem deixar pistas.

Mas um dos neurônios do Bourne pifou, e agora a CIA tenta eliminar o agente em três longas metragens, melhor assistir na sequência: A Identidade Bourne, A Supremacia Bourne e o Ultimato Bourne.

Isso me fez lembrar do professor que num dos comentários quantificou o número de neurônios entre crentes e ateus. Os ateus têm milhares de neurônios, e os crentes apenas dois e que não funcionam. Claro que isso é ilógico. A capacidade de acreditar em coisas que são cientificamente difíceis de comprovar, como a reencarnação, não implica necessariamente que os neurônios dos crentes não estão saudáveis, muito pelo contrário.

O mesmo raciocínio vale para os comentários do Adilson. Não importa qual o assunto que esteja na pauta, o Adilson faz questão de deixar a sua assinatura, tergiversando a pauta para o seu único ponto de vista, o de que é difícil de acreditar que ainda existam pessoas que acreditam em santos, espíritos, milagres e agentes postais entre nós e o Pai, mas o seu tema predileto é o mistério que cerca a Senhorita Nihil, em quase todas as mensagens ele sonha em torná-la uma Senhora.

Ou seja, os neurônios do Adilson são saudáveis. É fácil perceber que os neurônios conseguem mover os seus dedos nas teclas  Control+C e Control+V de forma sistemática. Note que há pouca ou nenhuma diferença entre um comentário que ele publicou na semana retrasada com a dessa semana. Para fazer tal operação, os dois lados do cérebro têm que funcionar de maneira harmônica e copiosa.

O que intriga é a persistência de nossos neurônios em ler aquilo que o Adilson escreve, e assim faz sentido a Dra Selma procurar a cura da doença de Parkinson na literatura médica bem como na religiosa. Eu acredito que os  nossos neurônios merecem uma segunda chance, não importa quantas vezes tenhamos pisado na bola em relação ao Pai nessa vida ou em supostas vidas passadas: esse é o único propósito de Deus ao colocar o Adilson no meio de nós.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

8 comentários:

  1. Olá,sr.Hosaka.
    Eu não ia mais postar aqui entre hoje e amanhã,mas vou "premiar" seu texto,com uma poesia que tentei de novo publicar no blog da Samay,sem conseguir.
    Ele não aceitou também o login daqui- do blog da Selma.
    Ela foi originalmente publicada no "Terapia da Lógica" em quinze de julho último.

    Meu único mistério, sr.Hosaka Ícone(entenda o apelido como elogio) é eu ter vivido a vida inteira,dividida entre a razão e o desejo.(como impulso para seja o que for)

    Muito bom domingo ao sr.
    Espero que goste da "Visceral".

    Lembre-se, eu posso ser meio mala+bobona,mas os "joões" não tem como ser classificados em alguma categoria.(kkk...)
    (O nosso referido amigo,é um deles...)

    º
    º
    º
    º
    Visceral

    .
    .
    Vou vivendo pelos instintos
    encontro no coração
    a intuição
    que me faz me agarrar ao ouvido( ao escutado)
    com sofreguidão

    Sem me deixar levar
    pelo que não quero,
    fico à espreita
    vendo a hora de correr,ou de atacar
    a imaginária presa
    -pacientemente,eu espero

    No caminho deserto
    brilham flores e se ouvem melodias,
    a vegetação sabe viver
    e atrair com suas cores cambiantes
    os insetos
    adejantes-
    eu ando ainda a esmo
    à cata do que mesmo…

    Um céu azul apurado
    me enche de energia
    eu subo picadas e colinas
    meus pés incham,há sangria
    eu vou seguindo o tato
    o “tato” intuído por dentro
    atrás do que se entende como alegria,
    -a conservação
    a sobrevivência
    a farta mesa
    dos sentidos sem displicência.

    Chego ao centro do mato
    formas retorcidas me tocam
    Gente, essa floresta pensa…
    Um intenso calor aqui mora
    E derrepente,tudo se confunde com o sentido do tato
    Loucamente,vou embora…

    …porque também não preciso de chegar a esse ápice
    de existência
    embora eu não procure a felicidade,
    nem a experiência
    -estar e ser,é uma necessidade
    que se faz inteira.

    Ao voltar para a humilde casa
    estou encharcada pela chuva
    Tenho fome, como, fico saciada
    tenho pensamentos, tenhos sensações,não tenho culpa
    fico à espreita
    das formas abstratas
    que tomam as idéias absurdas
    sombras por vezes,nefastas,

    Sou tal e qual uma flor
    -natural
    em seu despudor
    presente, em bem e mal
    em aromas e sensações
    me sinto uma cortesã
    das pequenas emoções
    -no céu, vejo a estrela “aldebarã”
    -tem gente que pensa que sou uma santa pagã
    tem gente que me idealiza
    que queria minha intensa energia,

    Mas, eu me contenho
    e procuro não parecer o que sou
    Logo sou controlada pelo medo
    E restrinjo meu real espírito ao que restou
    de mim
    que no fim
    vai renascendo em segredo,
    em todo o seu amor
    em todo o seu langor

    a vida é um segredo
    que se vive intensamente no silêncio
    dos intervalos entre as respirações
    num certo obscurecimento
    das razões
    que desconhecem os impulsos, as inovações
    sentidas entre o nascimento e o fenecimento
    das formas sensíveis dessas razões.


    Enviado por: NIHIL

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  2. Bom dia, Srta Nihil, agradeço pela sua poesia editada à meia noite desse domingo, mas só agora, seis da manhã, é que terminei de editar e revisar o meu texto. Não é fácil escrever, não é fácil ler. A sua poesia é bastante bucólica e para mim ele desenha o perfil de uma pessoa que tem muita febre, e como tudo está ancorado no enigma do Adilson, a sua poesia também vai de encontro ao meu texto: Deus não gosta de nós. A beleza da sua poesia é que ela consegue dizer com outras palavras a mesma ideia: não é fácil gostar do Adilson. Um forte abraço, Frank.

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  3. Ah, Nihil, você tem 1,80m de altura? Eu só tenho 1,60m. Note que na redação de quem escreve é possível mensurar a altura do autor. Enquanto você consegue enxergar o que há além da calvice do Adilson, eu só consigo enxergar o umbigo dele. Então, o Adilson tem 1,70m.

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  4. Sr.Hosaka,eu tenho 1,60 m,e me considero "baixinha" por isso.
    O sr.Alemón deve ter um metro e cinquenta e cinco.(hahaha...)

    Mas, o Adilson,o Contravocê- e outros semelhantes,...

    ...devem ter trinta centímetros,cada um deles.

    (kkkkkkkkkkkk...)

    (ganhei o dia.
    Depois da piada,já posso sair hoje.

    hehehehe...)

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  5. Olá, Hosaka-san, como vão as sombras do seu porão? Diga pra sua colega Maluquetinha que eu não tenho 30 cm, mas apenas um pouquinho além de 20. Será que ela ia gostar? Mulher pequenininha gosta de homem com aquilo grande...dizem.

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  6. Adilson, ao me referir à sua altura,eu lembrei do tamanho das antigas birutas de farmácia.

    Poucos se lembram daqueles bonecos.

    Encerrarei esse papo,pois se não ele vai ficar com quilômetros de altura- ou de distância.

    Seja quem- ou o que for você- muito até depois.

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  7. E aí, Hosaka-san, pela resposta da Malu-quetinha deu pra saber por que ela tem curiosidade naquelas minhas medidas?

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  8. Hosaka passava em frente a um chaveiro quando viu uma placa:
    “Trocam-se segredos”
    Parou , entrou na loja, olhou para um lado, olhou para o outro e cochichou para o balconista:

    - Eu sou gay, e você?!

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