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terça-feira, 19 de abril de 2011

Meu amor(como substantivo indicando um sentimento que se tem)- Nihil

Nesses últimos meses,eu - enquanto lia  o livro de uma poeta lirica, lembrava sem parar de uma ópera suave, que eu costumava cantalorar o tempo inteiro,quando menina.

Foi "com essa trilha sonora" em mente,que imaginei a construção que se seguirá.

(reparem então)

"Meu amor...

 ...tem a potência de um gigante
  é desejoso, é desejante,
  é afável, é cortês, é galante,
  é educado, é gentil, é verso e anverso,
  é diafragmático
  é simpático
  é literariamente paradidático.

  Às vezes, ele começa no baixo ventre
  e sobe pela espinha até o coração,
  ele começa no coração,às vezes,
  e vai para a cabeça,
  mas dali desce para sempre
  para o baixo ventre.

  Quando esse amor é fraterno,
  quando ele é parente,
  quando ele é distante
  quando ele é multiverso
  quando ele não é tão candente,
  e ficamos até achando
  que nem está presente
  então ele começou em outro(s) lugar(s)
  e esqueceu de se apresentar.
  Então, ele é aquele que não é visto
  quando procurado,
  mas que oferece sempre o ombro amigo
                               quando   necessitado
  ele oferta cuidados,
  ele salva o invisível e o distante,
  ele gosta das flores e dos bichos,
  ele justifica os amplos cuidados
                             comunitários,
   ele formou as sociedades
   ele produziu costumes e hábitos
                          de    convivência
   ele preenche os corações
   com a magia das paixões,
   com as divertidas amizades.

   Mas o meu amor-
   e com essa palavra, indico meus sentimentos
   sejam quais forem
   as suas  variações
   ou a sua variação,
   sempre é radical
   é intenso
   é colorido, é complexo
   é uma árvore
   de raízes gigantescas
   de copas magníficas
   -e floridas
   que se estruturam  no firmamento,
   suprema felicidade,
   ele toma conta da minha alma,
   ele é minha razão inconsciente
                         e   inconsistente
                                    de viver.

    Meu amor
    é uma figura que já se fez
    de alguns de vocês
    ( pessoas que conheci por toda a vida,na realidade concreta e virtual)
    e a cada vez que me apaixonei
                             de    verdade
     pensei que estava perdida,
     mas eu me perdi mesmo foi na espiral
     desse caleidoscópio virtual
     que é o mistério de amar,
     -essa causa perdida,

     pão para muitas barrigas famintas.

     Meu(s) amor(es)
     Adônis(nome imaginário para um personagem da vida real)
     Príncipe (figura conhecida há décadas)
     Andros professor,sr.Hosaka nerd em computador,
     parentes,brothers de todos os tempos,
     menina que gosta de festas,...

      meus melhores sentimentos
      oferto a vcs
      mesmo quando não percebo
      mais a existência dos mesmos
      ou do mesmo amor.
      Recebam o meu amor de presente,para vocês,

      ...amigos,visíveis e invisíveis
      não existentes e existentes
      sutis,mas reconhecíveis e factíveis,
      parceiros das baladas de sempre.     "


A ópera continua na minha mente,nos meus ouvidos "de fantasia'.
Imagino uma praia - e a formação de dunas de areia,na mesma praia -milênios depois.

Eu sempre vejo  a paisagem, acima de um rochedo- vejo o mar azul lá embaixo.

Uma rajada de vento,me incomoda.

°
°
°
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Uma boa tarde a todos.

°
°
Mala Nihil

2 comentários:

  1. poema pro ateu?
    ateu num ama ninguem.

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  2. poema para o Amor,sra Fofoqueira.

    amar o amor,permite que não se ame apenas a um ser,ou apenas a uma pessoa...

    (a canção ainda ressoa em minha mente...)

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