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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O perdão, por mala nihil

Apesar do titulo, não esperem uma prosa "inspiradoramente inspirada", pois não sou capaz de falar muito belamente sobre isso.

Ando entendendo um pouco mais de perdão de uns tempos para cá, pois nunca entendi como desculpar os erros alheios. Posso conseguir desculpá-los,mas não sei ensinar a fazer isso.
E idem, não vou falar dos aspectos mais sérios do assunto, pois ao pensar em enganos que podem ser cometidos, e que devemos desculpar, ou em enganos que cometemos e para os quais esperamos a compreensão alheia, é claro que estou falando em situações comuns da convivência- não em casos tão sérios.

Eu estou refletindo sobre alguns aspectos "mais superficiais" da questão, e querendo publicar esse pensamento aqui,pois foi aqui que escrevi um texto por esses dias pedindo a alguém para me desculpar.

Engraçado.

Muitos cometem erros comuns que vão dos pequenos aos mais escatológicos. E alguns deles não reconhecem esses erros como erros.
Outro dia alguém me disse que um fulano que fez uma traquinagem no passado, não vai lembrar que fez isso. Esse se baseia na teoria de que todo mundo tenta ocultar de si mesmo o seu pior, mas isso não acontece.
A não ser que o cidadão seja muito chapado, dificilmente ele vai esquecer de algo meio diferenciado que ele mesmo fez, ainda que ele não veja como erro. Mas, ele sempre irá sentir aquela sua atitude como uma "atitude incomum" que ele tomou, que foi marcante para ele também- e não só para quem a sofreu- e pode ser que o mesmo irá repetir a história que viveu por aí, até chegar à conclusão de que essa história não foi tão ética.
Ainda assim, talvez não vai reconhecer sua atitude como erro.

Tem gente assim em solo brasileiro(e não é pouca gente)- pois mesmo o modo de vida do entorno nos apresenta noções confusas e contraditórias de como deve ser uma conduta.

Então, é meio diferente quando alguém entende uma tranqueirinha que fez, como erro.
E aí- esperamos um retorno diferenciado também.

Pois não são todos que são tão sensíveis, e não são todos os que acham que precisam de comiseração.
Alguns se acham onipotentes, e acima das circunstâncias.

Eu não me acho.
Eu me acredito uma pessoa quase humilde.

Essa crônica foi uma reflexão sobre comportamento e convivência,ainda que tenha sido meio "açucarada".
Mas,foi algo que me deu vontade de falar.

Obrigada pela complacência, e se não gostaram do texto...


(kkkkkkkk...) ...me desculpem.

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