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domingo, 6 de janeiro de 2013

A vida antes da morte - parte 6 de 99

No AndroidZ, encontrei alguém procurando o segundo volume e o terceiro volume do livro Apocalipse Z em formato digital. Não sabia do que se tratava, e com a ajuda do Google, encontrei o primeiro volume do Apocalipse Z na página Apocalipse Z, o princípio do fim

São duzentas páginas no formato PDF, mas só consegui ler até o segundo parágrafo. O autor é Manuel Loureiro Loval, e começa o livro no formato de um blogue, onde o narrador conta que perdeu a esposa e entrou em profunda depressão. Assim, o psicólogo lhe aconselhou a escrever um blogue.

O ano é 2005, e o narrador tenta entender as notícias da TV e da internet que falam de uma crise na antiga Rússia. Ele presume que se trata de crise política, mas a Rússia pede ajuda à Organização Mundial de Saúde, e começam a surgir fortes boatos de que um vírus altamente contagioso acabou escapando das instalações russas. Em menos de uma semana, a Espanha também decretou a Lei Marcial, onde ninguém entra e ninguém saí do país, e orientou às pessoas a procurarem centros de abrigo.

O narrador decidiu ficar na casa dele, e escrevendo o dia a dia no blogue. Até que a luz se apagou e sem o seu notebook, ele continua a escrever o seu dia a dia num diário, descrevendo o seu desespero com mortos que batem na sua porta. No diário, ele escreve o seu plano de sair de sua casa, pois a comida e a água estavam acabando. A grande dificuldade era como tirar os zumbis que estavam na porta de sua garagem, ele decidiu pegar um arco, amarrando na flexa um brinquedo de urso que faziam barulho com dois pratos em suas mãos.

A ideia deu certo, o narrador conta que conseguiu pegar um barco e foi na direção de uma ilha, onde ele esperava encontrar água e comida, mas a primeira coisa que viu foram meia dúzia de zumbis, e assim ele descreve a sua frustração no diário. Parece ser um livro interessante, bem que gostaria de avançar o segundo parágrafo para asaber o resto da história.

Mas zumbis não são novidade. Existem vários filmes que falam deles, os mais clássicos são Sobrenatural, The Walking Dead, Resident Evil e agora uma nova série que o Vai-Volta estreou nesse blogue que falam de pessoas que foram atropeladas, assassinadas pela KGB, caíram de um prédio de 60 andares, tiveram um ataque fulminante do coração, mas sem nenhuma explicação médica, eles acabaram voltando para contar que a morte não é tão feia como o pessoal pinta, pelo contrário, existe uma luz no final do tunel, e sempre tem um guia para ir em direção à luz, e lá no final você encontra outras que já morreram e outros tantos que você nunca conheceu, enfim até o presente momento o Vai-Volta tenta convencer que o Amor existe, mas não nessa encarnação nem na próxima, mas no meio dela.

O problema é que o Vai-Volta não demonstra nenhuma pressa para contar a história da vida após a morte, o que faz pensar na tese do Adilson, será que não estamos sendo enganados para essa turma acabar mordendo os nossos pescoços?

2 comentários:

  1. Com R$ 2,30 no Cartão de Crédito Internacional, você pode comprar ezPDF Reader no Google Play, acredito que essa é a única maneira de ler um livro PDF na tela do Note 2 ou qualquer dispositivo Android. Esse programa tem duas opções de refluxo de texto, o primeiro permite deslizar o texto e a segunda muda de página só que mantém o controle de navegação na tela. Refluxo de texto é quando você muda o tamanho da fonte que seja mais agradável aos seus olhos e o programa ajusta todo o livro para a fonte que você escolheu.

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  2. Hoje descobri como tirar o controle de navegação na tela de refluxo no programa ezPDF reader, basta dedar bem no meio da tela. E assim foi bem mais fácil ler o terceiro parágrafo, onde o narrador conta que encontrou um cargueiro com várias bobinas de aço que vieram da Coreia mas foram esbarrados para entrar no litoral da Europa, em virtude da Lei Marcial.

    O capitão convida o narrador para almoçar um bom ensopado, regado a Vodka. E o capitão comenta que foi péssimo negócio o governo ter criado o centro de refúgio para se proteger dos zumbis. No porto onde o cargueiro estava atracado, o centro de refúgio reuniu 300.000 pessoas que bebiam e comiam toneladas de água e comida, e mijavam e cagavam num improvisado centro de refúgio mal preparado para tanta bosta, o que contribuiu para a disseminação de velhas doenças conhecidas por falta de higiene. O maior drama é quando o pessoal percebeu que a comida estava acabando, o que forçou a criação de grupos de saqueadores a procura de comida fora do perímetro do centro de refúgio, o que implicava em contato direto com os zumbis. Enfim, os militares descobriram que um ser humano não infectado mas apavorado por comida e água era muito mais perigoso que um morto ambulante, e assim não teve outra escolha senão atirar nos não infectados, e em menos de dois dias o centro de refúgio sucumbiu.

    Depois que o capitão contou toda a história ao narrador, eis que o capitão pede um favor: o narrador é o único que conhece a Espanha e sabe onde está uma agência de correio de uma cidade espanhola, onde o capitão acredita estar as últimas orientações de seus superiores quanto ao destino do cargueiro. O Narrador agradece a hospitalidade, mas disse que não há como ajudar o capitão. O capitão reitera o pedido, esclarecendo que não se trata de um pedido, mas de uma ordem, caso contrário, ele seria obrigado a convidar o Narrador a passear na prancha.

    Livrinho legal esse!

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