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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro

Foi há muito tempo que conheci a princesa, para ser mais exato foi em 1981, e convivi com ela no trabalho até 1984. A frase que mais ouvi dela foi de que a vida é complicada. Muitas crônicas que escrevi foi pensando nela, desde o tempo do UOL até os dias de hoje, não se tratava de um romance platônico, mas sim o meu último romance. Eu simplesmente desisti das mulheres e, por tabela, também desisti de entender os rapazes. Foi numa noite de 1984 que estava no Teatro de Arena, sozinho, desenhando todo o futuro da minha vida ou o que restava dela: ao invés de ser um cachorro amigo e decidi me tornar um amigo cachorro.

Claro que ser um amigo cachorro não é nada fácil, você tem que fingir que não se importa com ninguém e que nem está nenhum pouco preocupado com os eventos que vão acontecendo ao redor, enfim sempre procurei congelar os meus sentimentos, tornando me um fantasma na multidão. Por brincadeira, publiquei o meu celular lá no fórum do Terra, e para a minha surpresa muitos ligaram para mim, o Amaral, o professor, a Dith e até o Esio Lopes, esses são bem profissionais, não consegui avaliar quem era um cachorro amigo ou um amigo cachorro. Mas eles perceberam rápido que eu não passava de um amigo cachorro, aquele que late, late e late e não diz coisa com coisa.

Apesar das regras complicadas com que temos que conviver na história do nosso século, eu sempre defendi a bandeira da gratidão, da satisfação e da salvação mútua, enfim essa é a regra de ouro para ser um amigo cachorro, você é obrigado a falar de iPhone, Política, Religão, Santa que conserta computadores e outras trivialidades para convencer a plateia de que eu me esforço o máximo possível para ter a maior audiência, quando, na verdade, nem eu mesmo faço revisão das coisas que eu escrevo. Quanto ao que os outros que escrevem, esses eu leio menos ainda.

Claro que não é nada gratificante ser um amigo cachorro, mas confesso que a minha vida ficou bem mais fácil depois que decidi esquecer a princesa em 1984, o meu relacionamento com as mulheres melhorou mil porcento: eu não encho o saco delas, e eu não deixo nenhuma delas encher o meu. Ou seja, tudo o que eu escrevi a respeito da princesa depois de 1984 foi pura improvisação: eu não sei quando ela faz aniversário, quantos quilos ela tinha, quanto era quentinho a mãosinha dela, eu nunca havia pego na mão dela, ou seja, foi tudo embromação.

Por que estou sendo sincero agora? Ora, foi a Sonia que começou: ela disse que gosta mais do Adilson do que de mim! O meu instinto freudniano me avisou que essa é a melhor hora de protestar: auau! auau! e auau! é claro, sem abanar o rabo.

4 comentários:

  1. Em noite de lua cheia o Hosaka ouve o canto da sereia !

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  2. aaaah! O Hosaka nao gosta mais de muié.Ele gosta de homi.
    O Hosaka É gueio.

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  3. Homem na Lua ? quaquaquaquaqua, do site : A maior fraude do século, o trecho :

    Agentes do governo dos Estados Unidos poderiam ter levado os astronautas e alguns auxiliares a um treinamento secreto no Deserto de Nevada, Estados Unidos, que, em vários locais, tem uma enorme similaridade com a aparência das fotos que teriam sido tiradas na Lua. Assim, teriam montado todo o cenário, tirado as fotos e feito as filmagens do local. Ao final do treinamento, após os astronautas voltarem para a NASA pilotando um helicóptero, os auxiliares técnicos teriam guardado todos os equipamentos num caminhão baú para voltarem pra casa.
    Pior que o Hosaka acredita que o saci pisou na Lua .

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