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sábado, 22 de outubro de 2011

William Robson

O William Robson (ou o Robson que também é William) postou em seu blog (http://terapiadalogica.blogspot.com), há alguns dias atrás, o seguinte texto, o qual apenas agora vi, comentando uma frase minha.

"Quem sabe isto nos torne mais humildes e sábios, no lugar de nossa arrogância e ilusão materialista." [Robson]
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“Entendo, mas por enquanto nossa ilusão é "espiritualista".
No excelente Jornadas nas Estrelas, mesmo depois de séculos e séculos ainda estávamos tentando encontrar Deus, mas só encontramos formas mais evoluídas de vida.
Talvez a vida imite a arte e o "materialismo" nos leve a ir onde nenhum homem jamais esteve tornar a nós mesmos formas mais evoluídas de vida.
Se é arrogância acreditarmos que um dia viajaremos a velocidade de da luz...então sejamos arrogantes.
Se a humildade é ficar em casa orando para que Deus nos ilumine...tudo bem para quem quer isto para sua vida.
Eu quero muita ciência, quero ir ao encontro de Deus, talvez ele esteja me aguardando ansioso e se não estiver, bem, conhecer outros povos já será interessante.
Um dia este planeta deixará de existir, não vejo razão para a humanidade deixar de existir também.
As pessoas sempre estão me dizendo o que eu tenho que ser, eu não ligo muito, estou mais preocupado com o que quero ser e o que posso ser.
Vida longa e próspera a humanidade! Que um Deus justo e bom esteja torcendo pela nossa evolução e de um jeito todo especial nos dando a maior força, amém?”

Ele poderia ter comentado aqui o que aqui escrevi, era mais fácil eu ter visto e feito a réplica. De qualquer maneira posto a réplica aqui e eu o aviso lá.

Quando eu disse que a ilusão era materialista, referia-me ao fato de nossa arrogante comunidade científica e dos ateus fisicistas que a transformaram em profetas sagrados de uma nova religião, o fisicismo reducionista e sofista, que julga poder explicar o Universo com estas ridículas teorias que atualmente temos.

Como exemplo disto vou falar de um dos mais corriqueiros objetos da atualidade (quase toda casa tem imãs, de geladeira, para fechá-las, e alguns dentro de equipamentos sem que as pessoas desconfiem). Temos também vários sistemas que funcionam devido a controle que aprendemos a exercer sobre campos elétricos.

Pois pergunte o que é o campo magnético do imã (ou o campo elétrico) na academia. A resposta que se obtém é que um campo magnético (ou elétrico) é o que é capaz de produzir efeitos conhecidos como magnéticos (ou elétricos) em determinada região do espaço, ou seja, capaz de influenciar uma carga magnética (ou elétrica).

Ao serem perguntados sobre o que é uma carga magnética (ou elétrica) a resposta será que é o que produz um campo magnético (ou elétrico) em uma região do espaço. Ou seja, há um raciocínio circular, que não explica nada.

Ninguém nos diz do que são constituídas as misteriosas e milagrosas “linhas de força” destes campos. As respostas que nos dão são, em resumo, “porque sim” ou “porque é assim”, enquanto a Ciência deve tentar nos dizer o motivo de ser assim e o mecanismo que faz com que seja assim.

A quem duvida que nem um campo elétrico eles conseguem dizer do que é feito eu sugiro a leitura de um artigo em pdf na internet chamado ASPECTOS FÍSICO E MATEMÁTICO NO ENSINO DO CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO, de Otto Henrique Martins da Silva e Nilson Marcos Dias Garcia.

Este tipo de resposta, que é mesmo resposta tipo “porque sim” e não explicação, está na base de todo o nosso conhecimento. Os engenheiros e técnicos apenas usam o conhecimento de como as coisas se comportam para poder controlá-las e fazer as maravilhas tecnológicas de que nos orgulhamos. Mas saber mesmo, o que é que faz um reles imã funcionar, nós não sabemos.

Quanto ao restante então, estrelas, galáxias, buracos negros, rádio galáxias, conglomerados, regiões super cheias e super vazias se alternando neste universo, e o próprio Universo, muito menos.

Só que a ilusão de que sabemos alguma coisa sobre o mecanismo das coisas, apenas porque sabemos COMO (mas não por que) elas reagem em determinadas situações, nos leva a julgar que este universo que habitamos é único e limitado à região em que existem campos gravitacionais (para os quais temos também várias teorias e nenhuma resposta categórica), que emanam da matéria que milagrosamente surgiu no exato instante do Big-Bang, a partir de milagrosas “flutuações quânticas”, ou seja, do nada, em um mágica sem mágico (isto sim é milagre, efeito sem causa e sem causador que dura dezenas de bilhões de anos).

Sem esta ilusão, fundada na maior falácia de que tenho conhecimento, tudo surgir do nada, e em um milagre sem santo para fazê-lo, e com a perspectiva de sermos ainda muito menores do que já sabemos ser (de grão de areia em um universo imenso, passaríamos a ser um grão de areia em um universo imenso que seria menos que um átomo em um universo descomunalmente colossal, também ele na mesma situação em relação a outro, desmedidamente maior), pode ser que tomemos mais consciência de nossa pequenez e passemos a desconfiar que o mundo não tem como ser só matéria bariônica.

Quanto à “Jornada nas Estrelas”, é apenas uma obra de ficção, sem fundamento em algo mais substancial, apenas uma especulação livre de um artista.

Em relação a apenas ficar em casa e orar, considero que uma postura mais adequada pode ser saber que Deus existe (para não nos descuidarmos em relação aos nossos atos), mas considerar, para todos os efeitos práticos, que Ele não existe e corrermos atrás de solução para os nossos problemas individuais e coletivos, pois Ele acaba ajudando quem é ativo e não fica omisso e apático em relação aos seus problemas e os da sociedade.

Mesmo quando estou em casa, não gasto minha a vida a orar. Sou inconformado com o mundo (todo profissional da área de engenharia o é) e faço o que posso para mudá-lo, além de investigar muito como ele funciona. Orar é em momentos em que estou sem possibilidade de agir de outra maneira.

Concordo plenamente com o final: vida longa e próspera para a humanidade. E que Deus tenha paciência com a nossa (incluo-me) falta de clareza (ainda bem que a paciência d’Ele é divinamente grandiosa, senão...).

[]

Robson que não é William
Paz e Felicidade a todos

11 comentários:

  1. O Hosaka estava muito triste pois seu cãozinho de estimação havia sumido em Diadema. Aí o Padre Magalhães sugeriu : Faz um anúncio no Estadão que ele aparece, Hosaka !

    Passados 15 dias e nada. O Padre então perguntou : Como voce colocou no jornal , Hosaka ?
    Resposta do Hosaka : Vem cá, totó !
    hehehe

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  2. Então vc é engenheiro.

    Eu pensava que o sr. fôsse professor de Matemática.

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  3. Não, alguns matemáticos acreditam que números são entidades reais e não meras representações do mundo.

    Eles inverteram a situação e querem que o mundo seja espelho da sua representação convencionada e não o contrário.

    É o cúmulo do sofismo.

    []

    Robson

    Paz e Felicidade a todos

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  4. Nihil, para escrever tanta bobagem fazendo pose de intelectual, esse Robson-Superinteressante-discovery channel só pode ser o William, como você, acertadamente, supunha.
    233.

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  5. Jesus detona a doutrina hindu-rivailista da reencarnação:

    "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." João 6:44.

    Rivail disse que os judeus acreditavam na reencarnação com o nome de ressurreição. Vejamos como ficam as palavras de Jesus, de acordo com os idiotas que acreditam em Rivail:
    "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o reencarnarei no último dia."(!!!!)
    Só uma besta quadrada como o galego pode aceitar tamanha imbecilidade!
    233.

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  6. O sr.William escreveu um comentário ao seu texto sobre "ele" no espaço de réplicas da última mensagem em destaque dele, de hoje.

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  7. Obrigado Nihil.

    Respondi a ele da maneira abaixo.

    Olá Robson que também é William,

    Até aqui tudo bem. Nem percebi discordância conceitual entre a sua postagem e a minha, apenas fizemos comentários em tons ligeiramente distintos.

    Bem antes do Dalai e do Rivail o Gautama já havia dito que nem as palavras dele próprio deveriam ser aceitas cegamente, o que é notável para o fundador de uma religião.

    Eu estendo isto ao mundo científico e aceito o que é inegável, Leis da Natureza, como as descobertas por Newton, Kelvin e Maxwell.

    Já quanto a teorias, as analiso como qualquer outro assunto, pois são o que são, hipóteses com um nível mais elevado de elaboração e de comprovação.

    Não são Leis Naturais e não as trato com a reverência que algumas pessoas o fazem.

    []s

    Robson que não é William
    Só a verdade prevalecerá

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  8. Finalmente,poderei replicar ao Adilson.

    Mesmo que o repertório do Robson fôsse por causa da leitura de boas revistas,não haveria nada de mais.
    (se é um conteúdo com o qual aprendemos).

    O sr.William e eu não temos "joões em funcionamento",no momento atual.
    Até o Contravocê está na Itália, fazendo um curso de restauro.
    Não sei quando ele voltará.
    (kkkkkk...)

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  9. Para o sr.Robson e Para o sr.William,

    -habituem-se sempre, quando um comentar o texto do outro, a olharem no dia seguinte,a mensagem em destaque do blog onde cada um se encontra,ou as últimas réplicas de cada um,para procurar "da réplica à decuréplica" que cada um fizer.

    -malú nihil

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  10. Vc não gosta,é de ninguém...

    (rs...)

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