Páginas

domingo, 30 de outubro de 2011

Aqui pode estar o "x" da questão: debaixo de nossos pés, como pode?

Mapa da idade do solo oceânico

Este mapa, chamado de “Idade do Solo Oceânico”, mostra a variação da idade da crosta abaixo da lâmina d’água dos oceanos. As cores quentes indicam idades geologicamente mais recentes, de algumas dezenas de milhões de anos apenas. E as cores mais frias idades geologicamente mais antigas, de até 200 milhões de anos.

Como se produziu a expansão da crosta oceânica ao sul da dorsal Antártica (região que expele magma e circula toda a Antártida), se não há regiões de subducção (reabsorção da crosta) na Antártida?

Se os mapas de idade da crosta oceânica do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) mostram idades cada vez maiores à medida que há afastamento da dorsal, em ambos os lados da mesma, tanto ao norte quanto ao sul, e não havendo subducção ao sul, o que está acontecendo com esta região?

Os continentes estão em cinza, e têm até 4 bilhões de anos, ou seja, até 20 vezes a idade da crosta suboceânica mais antiga. O magma sai de locais chamados de dorsais, no meio dos oceanos, em vermelho no mapa anterior, e afunda novamente em regiões de subducção, mostradas em azul escuro no mapa a seguir, de modo a manter o tamanho do planeta, senão não teríamos como explicar a diferença de idade entre a crosta dos oceanos, de no máximo de 200 milhões de anos, e a dos continentes, de até 4 bilhões de anos.

Mapa da atividade Tectônica da Terra

O grande problema é que a região ao sul da dorsal antártica não tem região de reabsorção da crosta, ou subducção.

Como pode estar abrindo tanto ao norte quanto ao sul, como mostram as duas figuras inferiores do mapa da idade do solo oceânico (abaixo destacadas), se não há região de reabsorção do material que sai pela dorsal?

Alguém já viu alguma coisa assim no dia a dia, algo se distanciar constantemente sem crescer e sem haver reciclagem de material?

Em situação similar, quando verificamos que as galáxias estão se afastando mutuamente, nós concluímos que o universo está em expansão.

Mas aqui, debaixo de nossos pés, como isto poderia ocorrer?

Nenhum comentário:

Postar um comentário