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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O poder da mente e outras bobagens

Quando adolescente eu li um livro do André Luiz (psicografado pelo Chico Xavier) onde ele descia em companhia de mentores espirituais ao umbral, para resgatar o espírito de alguém que se achava perdido por lá. Não me lembro o nome desse livro, mas lembro que o autor descrevia paisagens horríveis e seres quadrúpedes com faces humanas que corriam de um lado para o outro. Espíritos muito inferiores que padeciam naquelas trevas infernais.
Como eu tinha o hábito de ler antes de dormir, a leitura me sugestionou de tal maneira que sonhei estar sendo perseguida pelos tais espíritos quadrúpedes e acabei - numa espécie de transe sonambúlico - me levantando e andando pela casa em busca de salvação. Tropecei em uma cadeira e acordei amparada pela minha mãe que havia se levantado com o barulho que eu havia feito e me segurava  para que eu não caísse. Fiquei profundamente assustada e constrangida com a cena. E resolvi que à partir daquela data não iria mais ler esse tipo de assunto assunto antes de dormir.

Anos atrás ganhei um livro de autoajuda. O autor falava que o poder sugestivo da mente era muito importante na vida e que bastava fixar o pensamento todo dia numa mesma coisa, que se conseguiria aquela coisa. Relatava o caso de uma pessoa que mentalmente imaginava um carro em sua garagem, e que depois de certo tempo conseguiu aquele carro. Era a época em que o Corsa fazia sucesso, anos noventa, todo mundo queria ter um Corsinha. Fiquei dias a fio mentalizando um Corsinha em minha garagem.  O que eu consegui foi uma dor de cabeça crônica... Não podia nem lembrar do Corsa que a dor de cabeça vinha com tudo.
Era mais simples ter ido numa concessionária da Chevrolet, e ter entrado na fila de espera (naquele tempo tinha que esperar um tempão). Mas a burraldinha aqui acreditou no poder da mente e achou que um carro ia aparecer sabe-se lá de onde  na minha garagem...  Não consegui o carro e ainda fiquei com nojo de Corsa.
O pior era que nesse livro de autoajuda o autor além de outras coisa, ainda falava que você só se aborrece se quiser. Ou seja, se alguém quiser TE aborrecer, ele só TE aborrecerá  se você deixar...  Isso não tem fundamento, oras bolas!  Se um cara vier fazer um tratamento em meu consultório e não me pagar, eu vou ficar aborrecida... E tem jeito de controlar isso?
Odeio livro de autoajuda!

Outra coisa em que acredito são os passeios durante os sonhos... Será que fui mesmo na casa do 233 lá no Rio de Janeiro, em espírito? Como nunca vi a casa  dele, a dúvida ficará sempre no ar!


(Selma)

5 comentários:

  1. Olá,Selma.

    Estou lendo "O Segredo".
    Porque estou desejando superar o recente hábito,de me estressar com fatos banais.
    Dos mais sérios,eu "dou conta",dos menores,não ando dando,não sei porquê.

    Não é tudo num livro desses que precisamos por em prática.
    Mas, há pensamentos que são mais afins conosco, e que podem ser "ouvidos".
    Já consegui ficar dois dias sem me estressar com coisinhas.

    Vamos ver se eu aumentarei esse tempo "de calma".

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  2. De um padre, ouvi um conselho: leia o livro "O monge e o Executivo". Como livros de auto ajuda me causam urticária, ainda não li...

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  3. Se o espírito da Selma fosse visitar mesmo o 233, o espírito dele dava um arrocho nela...com certeza. O 233 é taradão por mulher gostosa.

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  4. Ninguém merece livro de auto ajuda, deveria ser crime, se utilizar papel, para imprimir estas bobagens.

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    1. Olá (atrasado) a vcs.

      Nunca terminei a leitura do livro "O Segredo".
      E minha contrariedade com os pequenos acidentes da rotina tinha razão de ser.
      Um remédio que tomei por um tempo,gerou-me uma descoordenação motora prolongada(posteriormente passou).
      Fiquei estressada,porque não estava habituada a viver com aqueles limites.
      Demorei para saber que na bula de alguns remédios,existe mesmo a recomendação para não se dirigir veículos,ou operar-se máquinas,nas semanas da sua ingestão.

      Não foi..."divertido"...viver tropeçando,e eventualmente,quebrando algum objeto.
      Felizmente, descobri qual foi o "segredo".

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