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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Recuperando o painel original do Ubuntu

Eu não gostei nenhum pouco da nova cara do Ubuntu 11.04, assim decidi optar pela versão clássica do Ubuntu. Só que hoje a noite, senti falta do botão de desligar, o meu nome (acho que é para conectar na Internet, nunca usei), o relógio, o envelope, o som, o wifi e a carga da bateria.

A primeira coisa que passou pela cabeça foi procurar o fórum do Ubuntu, mas o motor de busca é tão ruim que decidi aventurar pelo Google. A primeira dica que encontrei não mudou nada, mas a segunda dica merece aplausos porque deixou o painel de controle (é uma barra de menus que fica no topo da tela) do jeito que instalei o Ubuntu. A dica encontrei na página http://tiagomedradobr.wordpress.com/2011/02/02/restaurando-painel-original-do-ubuntu/

Nada me deixa mais feliz do que encontrar uma solução que funciona.

Mas a vida real é um mar de rosas cheio de espinhos. Lá no banco, conheci uma moça chamada Michele, ela disse que me conhecia, mas eu afirmei que "todos os japoneses são iguais". Ela falou de várias pessoas que fizeram parte da minha vida, enfim ela falou dela mesma, da parte da vida dos meus amigos que eu não acompanhei.

Ela disse que a Marli e o Ricardo fizeram de tudo para incentivá-la a estudar, mas ela não sentiu o gosto pelo estudo e deixou tudo para trás. Agora, os filhos da Marli e Ricardo estão formados, têm profissão, e ela tem 25 anos, e não tem profissão.

Hoje, ela vive com a madrinha em Diadema, e vê o filho de seis anos que está com a tia, só nos fins de semana. Ela reclama que ele é manhoso demais. Ela estava no banco para pagar a fatura do cartão de crédito da madrinha, de 51 anos e de olhos verdes. Ela disse que o outro banco não aceitou receber a fatura. E ela mostrou a fatura para mim - a fatura havia vencido em 13/08/2011, foi um sábado, logo o banco teria que aceitar. Quando vi o emblema do banco Santander, eu disse que ela estava no banco certo.

Mas como a fila estava bem longa, ela contou da tragédia que viveu no Riacho Grande, quando estava brincando a beira da Billings, e um seminarista se afogou; o padre tentou socorrê-lo, mas ele não conseguiu. Desde então, ela vive traumatizada com essa lembrança. Enfim, ela concluiu a longa conversa, mandando um abraço para a minha cunhada.

Para a minha surpresa, o caixa do Santander também não aceitou receber o dinheiro da fatura. Quando chegou a minha vez, o caixa me explicou "olha, Frank, não dá para cobrar aquela fatura porque não tem código de barra, e não tem código de barra porque é débito automático, não é para banco nenhum receber".

De noite, liguei para a minha cunhada, mandando o abraço da Michele.

"O quê? Aquela ladra já saiu da cadeia? Eu não quero nenhum abraço dela!!" gritou a minha cunhada. Mais adiante, a minha cunhada explicou que a polícia pegou a Michele no flagra, levando drogas para o namorado que estava na cadeia.

Ainda bem que o meu desconfiômetro funciona muito bem. Quando uma moça nova e jeitosa gasta um bom tempo conversando comigo porque boa coisa não é.

Frank K Hosaka
fhosaka@uol.com.br (11)8199-7091 Diadema-SP

Selma, eu vi a sua mensagem logo atrás, eu torço para que você nunca perca o seu estoque de lágrimas, principalmente porque o Adilson está por aqui, você vai precisar muito delas. Um forte abraço.

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