Páginas

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ser misterioso em Minas Gerais?

Caçada a animal misterioso movimenta cidade no interior de MG

Moradores de Barra Longa montaram uma associação para tentar pegar a criatura, chamada de Caboclo d’Água. E tem até recompensa de R$ 10 mil para quem tirar uma foto do bicho.

Com sol a pino, os moradores de Barra Longa (MG) dizem que o tal do Caboclo d’Água aparece na beira do rio. Seu Antônio Felipe de Resende, de 82 anos, cavaleiro corajoso, conta que já foi atacado.
“Pensei que era um gorila. Ele deixou chegar bem pertinho e depois sumiu. Eu estou com medo desse trem. Eu fui, virei as costas, e vim embora. Aí, ele segurou na minha perna e arranhou um pouquinho”, conta o agricultor.

Seu José da Costa Gomes, de 81 anos, conhecido como Zé da Mala, se protege com a fiel cadela Dayane. Mas, não teve jeito de cuidar da criação.
“Dizem que ele mamava nas vacas aí. Quando eles iam tirar leite de manhã, o Caboclo d’Água estava com um barrigão”, diz.

Outro que teve prejuízo foi o açougueiro Múcio Daniel Kfuri. “Na hora que eu cheguei em uma pedra, eu vi o Caboclo  d’Água comendo o bezerro . Eu o vi fazer barulho”, revela.
São tantas as histórias, que a criatura ganhou as páginas do jornal. Tem até retrato falado.
“Eu cubro esse caso há 4 ou 5 anos. Eu divulgo mais de 30 ou 40 pessoas que viram esse bicho”, afirma o jornalista Leandro dos Santos.

 A “Associação dos caçadores de fantasmas” da região foi fundada há mais ou menos 1 ano e meio pelo Professor Milton Brigolini. A associação, composta por diversas pessoas, visa investigar os diversos relatos de aparições de criaturas estranhas em toda a região de Mariana, Ouro Preto, Barra Longa e adjacências.
Diversos locais da aparição do Caboclo d’Água já foram mapeados pela “Associação dos caçadores de fantasmas” que estão usando diversos aparelhos para tentar localizá-lo, dentre eles: armadilhas, rádios, câmeras, laser, e até GPS.

A associação se reúne regularmente e os encontros são secretos para não chamar a atenção dos assombrações.
  E quem tirar uma foto do Caboclo, ganha uma recompensa generosa: R$ 10 mil.
“É um dinheiro bom”, avisa um morador.
Quem não pensa em dinheiro é Kenedy Sampaio. Ele diz que em uma pescaria o bicho arrancou o molinete das mãos dele.

“Não passo lá em hipótese alguma. E tanto que eu tomei tanto medo que eu não pesco mais no rio. Sozinho eu não vou não. E olha que eu sou muito corajoso, mas nesse ponto eu sou meio medroso”, confessa o funcionário público.
Mas, nas ruas de Barra Longa, tem gente que não dá bola para isso não.
“Caboclo d’Água para mim é lenda! Não acredito nessas coisas não”, garante o  aposentado Silva.

Dizem que já mapearam 30 locais por onde o bicho passou.
“É para tirar esse arrepio que está tendo no meio do pessoal daqui de Barra Longa, Ouro Preto e Mariana”, avisa o chefe de segurança Vicente Oliveira.
Na tentativa de capturar o Caboclo d'Água várias armadilhas foram espalhadas às margens do rio. Em dois cilindros, há um líquido incolor com o cheiro capaz de atrair a criatura. Mas, para garantir que ele seja mesmo pego, alguém tem que ficar lá em cima de olho.

“Eu vim para cá bem à tardinha e fiquei a noite toda tentando fotografar ou caçar o bicho”, conta o professor Milton Brigoline.
“Vai que você topa com um bicho desses em um lugar. O que você vai fazer? Você tem que correr dele , você vai esperar ele?”, questiona o açougueiro Edmar Miguel.
Parece que o Caboclo d'água está com os dias contados.
“É quase que uma ideia fixa. Enquanto eu não pegar esse bicho eu não descanso”, afirma Brigoline.





De acordo com o relato das diversas pessoas que asseguram terem visto o bicho, o Caboclo d’Água é uma mistura de homem, morcego, pato, peixe e o que mais a imaginação mandar.



(Da reportagem do Jornal Nacional de 25/06/2011)



Perto do Sítio onde moro aqui em Minas passa o Rio Sapucaí (cerca de  800 metros, mais ou menos) e muitas histórias foram contadas sobre algo que saía do rio para comer o gado dos fazendeiros. E ainda contam esses "causos". Mas vez ou outra descobrem que na verdade são animais selvagens, uma espécie de oncinha.  Esse rio Sapucaí é o mesmo que passa em Itajubá e que foi onde morreram aquelas duas meninas afogadas e que não se sabe se foram vítimas de cobra ou não. Ou lontra, que é um bicho muito comum na região.
O rio possui águas muito escuras e tem muita areia. Eu jamais teria coragem de nadar em um rio assim, é muito perigoso. Foram muitas as pessoas que eu conheci e que morreram nadando lá e que afundaram devido aos bancos de areia.



(Selma)

3 comentários:

  1. Hum... O retrato falado seria a cara do 233?

    ResponderExcluir
  2. Não sei se vocês fazem cometários no Terra,
    Quem concorda comigo que essa pessoa parece com o Sr. Comunista?
    Vejam os comentários do Sr. WSFR que eu acho parecido com o Sr. Comunista e o meu comentário que ele não respondeu.
    Acho que se WSFR não fosse um marxista teria respondido meu comentário, hehehe;
    Reportagem do Terra.

    Produzir carro no Brasil custa até 60% mais, diz Anfavea
    29 de junho de 2011 • 19h06 • atualizado 19h14


    Os custos para a produção da cadeia automotiva no Brasil chegam a ser 60% maiores do que em outros países, é o que mostra um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O levantamento Competitividade do Setor Automotivo Brasileiro apontou que, se o custo de produção de um veículo médio é US$ 100 na China, o custo de produção de um veículo equivalente no Brasil chega a US$ 160. No México, esse custo é US$ 120 e na Índia, US$ 105.

    O estudo foi desenvolvido durante seis meses pela PricewaterhouseCoopers e já foi apresentado para os Ministérios da Fazenda, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele também mostrou que o custo de capital e o custo de mão de obra são superiores no Brasil em comparação aos demais países. Se em maio deste ano a taxa básica de juros real no Brasil (descontando a inflação) foi 5,5%, no México ela não foi superior a 1,1%.

    O custo de mão de obra, por sua vez, incluindo os encargos sociais, chegou a 5,3 euros por hora, enquanto no México ela é 2,6 euros por hora e, na China, 1,3 euros por hora. Além do alto custo de produção, outro fator que vem tirando a competitividade do setor é o fortalecimento do real em relação ao dólar. "Enquanto o Brasil fortaleceu sua moeda, outros países desvalorizaram. E isso dá maior competitividade para esses países", disse Cledorvino Belini, presidente da Anfavea.

    Para que o setor tenha mais competitividade, Belini defende que será preciso investir muito em tecnologia e inovação. "É preciso dar um salto na inovação. O que estamos projetando hoje é um trabalho muito amplo na inovação automobilística, visando ao aumento da competitividade dentro de um programa que vai até 2020", declarou Belini. Para isso, segundo ele, será preciso o desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos.

    "Apresentamos um conjunto de situações e esperamos agora uma política industrial que mantenha esse patrimônio do mercado interno forte e que desenvolva uma inovação, uma engenharia, uma inteligência automotiva, de tal forma que possamos ser competitivos e, ao mesmo tempo, produzir e conquistar novos mercados", disse.

    De acordo com o estudo, hoje o Brasil investe apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e desenvolvimento. Em comparação, a Coreia e o Japão chegam a investir 3,5% do PIB em pesquisa e a China, 1,5%. "É baixo o índice de investimento em desenvolvimento em pesquisa no Brasil como um todo", ressaltou Belini, ao apresentar o levantamento.

    Segundo o presidente da Anfavea, se esses investimentos em inovação passassem a ser feitos neste momento, os efeitos já começariam a ser sentidos a partir de 2015. "Os resultados de pesquisa e desenvolvimento vão demorar cerca de quatro ou cinco anos para começar a aparecer", disse. De acordo com Belini, investir em inovação no setor também vai significar benefícios para a população, tais como a redução dos preços dos veículos fabricados no País.

    "À medida que tenhamos inovação, forem implantados novos paradigmas dos processos produtivos nos componentes e nos materiais e se usar produtos nacionais recicláveis poderemos ter, sem dúvida nenhuma, benefícios para o consumidor".

    ResponderExcluir
  3. Comentários de Sr. WSFR

    WSFR
    postado:
    29/06/2011 - 21h35
    A imprensa brasileira emprega jornalistas sem nenhum senso crítico porque viraram veículos de propaganda das empresas.
    Qual é a utilidade dessa reportagem para a população?
    E o que fez o 'jornalista' a não ser copiar integralmente o 'press release' que a Anfavea enviou?
    Isso é jornalismo.
    Eu gostaria de saber quanto é o custo da produção e o custo da mão de obra na Alemanha e na França, por exemplo e se for maior que no Brasil, como eu penso que é como as empresas justificam os salários pagos aos trabalhadores brasileiros?
    Um bom jornalista, um jornalista de verdade faria isso, isto é, se o patrão permitisse.

    WSFR
    postado:
    29/06/2011 - 21h51
    Cá comigo eu tenho que devo aplicar o meu dinheiro onde eu possa obter o maior retorno possível, com segurança.
    Imagino que as transnacionais automobilísticas façam o mesmo.
    Nessa linha de raciocínio soa estranho a queixa contra os altos custos de se produzir no Brasil. Depois da china o Brasil é o pais que mais recebe investimentos produtivos.
    Das duas uma; ou os custos não são altos como eles dizem ou os preços cobrados são absurdamente altos de maneira a compensar os 'altos custos' e ainda assim proporcionar lucros acima dos obtidos em outros lugares.
    Em outras palavras; ou eles estão explorando os trabalhadores brasileiros ou os consumidores brasileiros.
    Às vezes eles dão com a língua nos dentes e deixam escapar a verdade.
    Como recentemente quando o Presidente Mundial da fFat afirmou que o mercado brasileiro salvou a Fiat da quebra.

    Meu comentário sobre os cometários dele.

    CATÓLICO PARA WSFR
    postado:
    29/06/2011 - 22h06
    Concordo com tudo o que o SR. disse.
    Eu concordo que o brasileiro não tem senso crico e aceita tudo o que é publicado sem pensar e raciocinar.
    A única crítica que eu faço ao Sr. é que o Sr. é um pouco auto-suficiente, nunca responde pra quem discorda do Sr. mesmo quando o argumento é bom.
    Não estou chamando o Sr. de convencido, estou dizendo que o Sr. as veses é muito auto-suficiente.
    Muitos marxistas são auto-suficientes porque se consideram os únicos inteligentes e donos da verdade.
    Eu espero que o Sr. não fique como esses.

    ResponderExcluir