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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Joseph e o Bráulio

O Joseph sempre tem colocado nesse Blog a sugestão de sentar no Bráulio de um guarda suíço que trabalha no Vaticano de 40 em 40 minutos, isso é algo que ninguém espera dentro de um debate religioso, mas é o que a gente mais vê desde os primórdios do Uol.

Sob o meu ponto de vista, eu acredito que é bem mais fácil resumir toda a nossa vida, baseado nos dilemas do Bráulio. Quando somos jovens, não sabemos em que buraco meter o Bráulio. Quando somos adultos, a preocupação é como tirar o Bráulio, sem pagar pensão. A situação de muitos rapazes é mais ou menos assim, sempre encontra um buraco novo, mas tem que arcar com as contas dos buracos mais antigos.

Sempre encontro alguém que ganha R$ 545,00, mas 30% já vem descontado no contra cheque. Aquilo que o padre fala no altar sobre "família" é coisa difícil de entender, muitos já casaram três vezes, e nem mesmo os envolvidos sabem quem é o pai e mãe, tanto que é a natureza promíscua do Bráulio. Sendo assim, Deus não é apenas o Salvador, mas uma necessidade histórica, é muito mais romântico fantasiar a história de nossa vida assim, o de que viemos de Deus, vivemos com Deus e finalmente voltaremos para Deus.

Logo, Religião é um ótimo negôcio, mas o lucro é de poucos. Mesmo assim, sempre defendi a Igreja Católica, cheio de rituais e imagens que nada tem a ver com o Evangelho. Apesar do trabalho do padre centrar na salvação da alma, o que eu acho mais belo na missa é essa lição que aprendemos de não jogar toda culpa no Bráulio, aprendemos em cada Ave Maria a assumir as consequências de nossos atos e pensamentos.

O professor Andros detestava esse tipo de confissão de culpa, isso aliena o ser humano da lógica e da razão, as únicas ferramentas capazes de salvar o camarada da ignorância e do atraso tecnológico. Mas, se o professor estivesse aqui, eu lhe perguntaria: e de que adianta tanto saber científico, se nada disso ajuda a controlar a ansiedade do Bráulio?

Enfim, depois de tantos vai-vem do Bráulio sem critério algum, só o que resta é rezar e admitir que somos fracos e que o melhor negócio é deixar tudo na mão de Deus, na nossa só sai desastre.


Frank K Hosaka
fhosaka@Uol.com.br (11)8199-7091

3 comentários:

  1. Posso estar redondamente enganado, mas postagem recente levam-me a crer que o molequinho infanto-católicudo-anarco-comunista enlouqueceu (hebefrenia), ou anda muito perto disso...hehehe

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  2. CARO HOSAKA:





    Tudo é questão de visão. Eu tenho 6 filhos com quatro mulheres diferentes e
    NUNCA paguei qualquer pensão alimentícia, porque, não sou o Deus das Igrejas
    que OS filhos devem pagar antes para receber depois. Todo o dinheiro que
    ganhei na minha vida, que não foi pouco, foi destinado aos meus filhos. Eles
    NUNCA precisaram recorrer a Justiça para ser alimentados e aquinhoados com o
    que lhes era de direito. Afinal, se todos agissem como eu, a Justiça de
    Família estaria praticamente fechada!!!



    Todos devem cumprir espontaneamente as suas obrigações. Um Espírita age
    sempre na forma do Direito, sem precisar de coação legal ou ilegal!!!



    Por outro lado, aquele que tem o plena capacidade de entender que o Bráulio
    é usado espontaneamente, deve segurar as consequências espontaneamente!!!



    Um abraço,





    Esio Lopes.

    EM TEMPO: ainda sustento OS meus netos e dois filhos de criação!!! Será que
    vou levar para a outra dimensão algum bem material??? Eu uso a filosofia Budista, que diz que todos devemos ter o desapego e, assim, não sofremos por
    qualquer perda!!! Quem tem desapego, não sofre pela perda!!!

    (copiado da caixa postal de fhosaka@uol.com.br)

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