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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O último ano do Twitter?

  • Por Alexandre Matias
Tweets, trending topics, retweets, seguidores, hashtags, unfollow, #FF, @username… Toda essa terminologia já era conhecida de um punhado de usuários do Twitter antes da explosão da rede social, em 2009. Em 2010, o mundo inteiro abraçou o site – até mesmo o Brasil, tradicionalmente acostumado a uma vida digital paralela à do planeta, entrou na rede em grande estilo, emplacando vários termos e hits nacionais para o resto do mundo. Mas se em 2010, o Twitter indicava ter embalado num crescimento que parecia não ter volta, 2011, no entanto, dá sinais que pode ser o último ano da rede social do passarinho azul. Ou pelo menos como a conhecemos.
O Twitter já vinha dando sinais de desgaste no fim do ano passado, quando o tráfego de dados na rede caiu drasticamente em outubro, segundo o site Alexa. Especula-se que a queda só não foi maior pois a rede social foi traduzida para novos idiomas e começou a agregar usuários em países em que ainda não estava presente. A queda de audiência poderia estar ligada à nova interface do site, que estreou no segundo semestre do ano passado e desagradou muitos de seus cadastrados.
A crise política no Egito também ajudou o Twitter a ganhar uma sobrevida e pareceu repetir o feito de 2009, quando o site foi crucial nas eleições presidenciais do Irã. Como disse o comediante norte-americano John Stewart à época: “Não foi o Twitter que salvou o Irã. Foi o Irã quem salvou o Twitter”. Não é exagero dizer o mesmo do Egito em relação ao site. Só que o momento é exatamente oposto: em 2009, a rede social ainda não tinha vivido seu grande momento popular.
O principal aviso de que, provavelmente, o passarinho do Twitter pode estar com seus dias contados veio na quinta-feira da semana passada, quando o jornal Wall Street Journal publicou que os executivos da rede social estariam conversando tanto com o Google quanto com o Facebook para tentar vender o site – e teriam ouvido ofertas que pagariam entre US$ 8 e 10 bilhões pelo serviço.
Uma vez comprado – seja por quem for –, uma coisa é certa: o Twitter vai mudar. E, pelo histórico dos dois possíveis compradores, pode até acabar. Mas isso ainda é terreno de especulação.
Mas um número citado pelo jornal chama atenção – o de que a rede, hoje com mais de 150 milhões de usuários, teria sido avaliada em US$ 4,5 bilhões em dezembro. Em menos de dois meses seu preço dobrou? E se lembrarmos que, nesta mesma semana, o blog Huffington Post foi vendido à America Online por mais de US$ 300 milhões, não duvide que estamos às vésperas de uma nova bolha digital, como a de 1999.

Fonte: O Estado de São Paulo


editado por fhosaka@uol.com.br

5 comentários:

  1. Olha só a besteira que eu fiz, ao invés de escrever @frankhosaka escrevi fhosaka@uol.com.br - mas enfim, hoje estou muito feliz. Finalmente consegui entrar no mundo do twitter.

    Configurei tudo para que qualquer twitter entrasse no meu celular, mas nunca recebi um twitter na minha caixa de mensagens. Hoje eu descobri porquê: é que a Selma abandonou o twitter desde 29 de novembro, e ela era a única que estava seguindo.

    Hoje, coloquei o São Paulo Futebol Clube, o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, o Android e o iPhone 4, e o meu celular recebeu um monte de mensagens: o iPhone 5 terá uma tela maior, o Carpegiani vai trabalhar com o São Paulo no esquema 3-5-2, a Câmara vai correr no controvertido projeto dos R$ 545, enfim, tenho direito a 50 twitter gratuitos pelo celular com a ajuda da Vivo. Os demais, o próprio celular vai colocar um passarinho na barra de notificação para eu abrir o Twitter for Android, quando o celular estiver conectado na Internet através da rede Wi-Fi.

    Por enquanto, eu mesmo ainda não tuitei nada ainda. Assim que eu terminar de ler os textos da Srta Nihil, certamente vou tuitar bastante.

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  2. Oi Hosaka!
    Eu não abandonei o Twitter... Apenas leio as mensagens que recebo, e que são muitas! Sigo dentistas, o New York Times, G1... Acho que recebo umas 1000 mensagens por dia, nem dá tempo de ler tudo!
    Abraço!

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  3. Eu me sinto nesse momento, como a formiga do Maurício de Souza, que por acaso, se apaixonou por um elefante.

    Ele não se cansava de explicar a ela todos os motivos pelos quais o amor deles era impossível.
    Ela não tinha "dimensão mental" (hahahahaha...) para entender esses motivos.
    (vc é pequenina eu sou grandão, o que pode sair daí...hehe...)

    Um bom dia a vcs.
    Já pensei em estar no facebook, ambiciono o orkut, mas as outras redes para eu, são o mesmo que hieróglifos egípcios para caipiras do interior.

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  4. Olá, Hosaka ! Ardendo muito esse teu buzanfã de católicuzudão ? Faça como o papa: de meia em meia hora leve uma enrabada do guarda suiço .......hehehe

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