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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Encrenca 62

Vou complementar a mensagem abaixo(Encrenca 61) aqui,porque está difícil agora,de dia,escrever no espaço das réplicas.

Escrever e pensar para eu não são opções,mas são uma forma de existir.
Eu me projeto e me vejo inteiramente refletida nas minhas palavras e pensamentos.
Só consigo entender o que eu estou sentindo,quando começo a tentar achar palavras que definem essas sensações.

Sistematicamente, tenho sido assim pela vida, não sei como pôde existir a contradição de eu ter um "limite" nisso.
Deve ser por uma dessas maldades inexplicáveis da natureza, que só podemos entender,através de muita especulação.

Eu só existo, se posso pensar com meu idioma(ou em qualquer idioma).
Quando começo a escrever uma monografia qualquer,não foi porque eu romantizei sobre como eu ficaria "famosa" fazendo isso,pois de muitos textos,os leitores nem gostam, e entretanto,eu persisto escrevendo.
Quando começo a falar num tema complicado,ou simples,longo ou curto,é porque tenho uma catarse a fazer.
Isso,para eu não explodir- ou para não implodir.

Como se eu fôsse feita de letras e hieróglifos.

Sei lá qual será minha próxima atividade principal daqui a uns anos. Posso virar florista,balconista, especialista em ervas medicinais, terapeuta holistica, psicóloga, desenhista,etc.
Mas pensar e escrever,será sempre meu segundo modo de vida, obrigatório.
Que continuará sempre gerando o equilibrio para as demais vidas das outras horas.

-mala nihil

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