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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cérebro e Paixão

Afinal o que é realmente o AMOR? Como explicá-lo à luz da Ciência, assim como a PAIXÃO e todas aquelas fantásticas sensações que saboreamos algum dia, todos aqueles feitos de que fomos capazes e desconhecíamos ter capacidade para tal? Há cientistas estudando  a bioquímica do amor e da paixão.





De acordo com dados de investigações recentes, em termos cerebrais, as substâncias químicas que intervêm no processo da PAIXÃO são totalmente diferentes das que são responsáveis pelas RELAÇÕES AMOROSAS LONGAS! Ou seja: SE ESTÁ APAIXONADO, NÃO VAI DURAR MUITO! Em breve você terá que partir para outra.



Como se não bastasse, ainda foi determinada uma alucinante semelhança, em matéria de atividade cerebral, entre alguém APAIXONADO e alguém com PERTURBAÇÕES OBSESSIVO-COMPULSIVAS!
Ou seja, podemos pensar na seguinte conclusão: SE você está apaixonado, pode estar louco! Evite que aconteça! De acordo com os manuais de Psiquiatria, uma Doença Obsessivo-Compulsiva (DOC), é uma doença grave!

As conclusões basearam-se, também, em imagens de ressonância magnética (RM). Quando os indivíduos estudados que estavam apaixonados há apenas alguns meses, observavam uma imagem da pessoa amada, a RM indicava que tinham sido ativadas as áreas tegmental ventral e núcleo caudado, ou seja, as áreas cerebrais associadas ao prazer.

Bem,  então podemos concluir ONDE ESTÁ LOCALIZADO O AMOR -  NO CÉREBRO! Como no núcleo caudado reside uma rede de receptores de um neurotransmissor denominado DOPAMINA, puderam estes fantástcos seres da Ciência dizer ao mundo que este é, nem mais, nem menos, do que um dos componentes da POÇÃO MÁGICA DO AMOR!


Este neurotransmissor é o responsável pela inquantificável energia de que nos sentimos possuídos, pela focalização da atenção num determinado alvo, pela busca quase incessante da recompensa. Escalar um arranha-céu não é tarefa fácil para alguém com vertigens… Mas se estiver severamente apaixonado...

O arrefecimento da paixão tem a ver com a reação cerebral ao súbito aumento dos níveis de dopamina. À semelhança, por exemplo, da dependência da cocaína, os neurônios necessitam de quantidades cada vez maiores da substância para atingirem os mesmos estados de euforia.
Bom, talvez seja bem pensada pela Natureza a proteção que nos dá em termos bioquímicos ao arrefecer a paixão: se o estado de apaixonado é equiparável a uma doença mental grave ou, ainda, ao estado induzido por certas drogas duras, não é difícil concluir os terríveis danos a que estaríamos sujeitos se a paixão fosse muito duradoura.
Só mesmo a LOUCURA ETERNA poderia dar seguimento à ETERNIDADE da paixão A paixão, em termos genéticos,  não interessa à continuidade da espécie, já que tais características de insanidade seriam transmitidas à descendência. Ou seja, a dado momento, loucos cuidariam de seres recém-nascidos indefesos (loucos)… e por aí adiante. Até dá arrepios em pensar num tal futuro da HUMANIDADE!

As conclusões destes cientistas tiveram ainda como base um estudo sobre níveis de SEROTONINA, um outro importante neurotransmissor, que se apresenta em NIVEIS BAIXOS em indivíduos com DOC. Ao compararem os níveis de serotonina no sangue de:

- indivíduos com paixão recente, que pensavam no ser amado pelo menos 4 horas;

- indivíduos com DOC (Distúrbio Compulsivo Obsessivo);

- indivíduos não apaixonados e não portadores de DOC (GRUPO DE CONTROLE);

Concluíram, estes estudiosos, que os níveis de serotonina nos 2 primeiros casos eram cerca de 40% inferiores aos do grupo de controle. Dito de outra maneira, O PERFIL BIOQUÍMICO DUM APAIXONADO E DUM PORTADOR DE DOENÇA OBSESSIVO-COMPULSIVA É DRASTICAMENTE SEMELHANTE!


Ficou impressionado?


(Selma)

Um comentário:

  1. Desde os primórdios, os homens acreditavam que os fenômenos naturais, como por exemplo, as trevas, o calor, o frio, a vida e a morte, eram controlados por deuses e espíritos.
    Segundo suas crenças, esses espíritos eram capazes de habitar as rochas, as árvores ou os rios, sendo que cada um deles possuía uma função diferente do outro. Os crédulos acreditavam receber sua benevolência por meio de oferendas, como: canções, danças, sacrifícios e magia.
    Ao analisarmos a história das civilizações antigas, como as do Egito, China, Grécia e Roma, percebemos que estas eram politeístas, ou seja, possuíam vários deuses, que, em sua grande maioria, eram temidos por seus adoradores, que sempre se esforçavam para não os ofender ou irritar.
    Sacerdotes, especialmente treinados para interpretar a vontade divina, ensinavam ao povo como viver conforme a vontade dos deuses e também como homenageá-los. Esta atividade permitia que os sacerdotes obtivessem um grande poder.
    Grande parte das religiões acredita numa existência após a morte, onde os bons são recompensados e os maus punidos. Este é o motivo que fazia com que os egípcios embalsamassem os corpos dos faraós.
    Já nos funerais do homem primitivo, assim como os de chefes de tribos escandinavas, existia a demonstração de crença numa outra existência.
    A ideia de uma força superior às demais, como o deus Sol, a deusa Lua, Zeus ou Odin, formou uma fé comum a muitos povos; contudo, foram os hebreus (e depois os judeus) que introduziram a crença num único Ser Supremo (Jeová), cria­dor de todo o Universo.
    Posteriormente surgiu o Cristianismo, onde a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo, Filho de Deus, conforme se encontra escrito no Novo Testamento, o homem conhece o evangelho. A religião cristã baseia-se no amor ao próximo.
    As religiões orientais são em grande parte bem antigas e seguidas por inúmeros povos, entretanto, uma mesma religião toma rumos diferentes de acordo com o país e costumes de seus fiéis.


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